Parque Estadual do Rio Preto
Parque Estadual do Rio Preto |
Esfera Administrativa: Estadual |
Estado: Minas Gerais |
Município: São Gonçalo do Rio Preto |
Categoria: Parque |
Bioma: Cerrado |
Área: 12.184,3255 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto nº 35.611, de 01 de junho de 1994 (criação) Decreto nº 44.175, de 20 de dezembro de 2005 (expansão) |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais |
Contatos: Gestor: Gabriel Carvalho de Ávila Endereço: Pça da Capela, 300 |
Índice
Localização
Estrada vicinal que liga o município de São Gonçalo do Rio Preto à comunidade de Santo Antônio.
Km 15 – São Gonçalo do Rio Preto/MG - CEP 39.185-000
Como chegar
A partir de Belo Horizonte são 355 km. O visitante deve seguir a BR 040 no sentido de Brasília e, depois, acessar a BR 259 até Curvelo. Daí, seguir pela BR 367, sentido Diamantina. Após a cidade de Couto Magalhães, entrar na MG 214 até São Gonçalo do Rio Preto, por estrada de terra batida. De São Gonçalo até a portaria do Parque são 14 Km de estrada bem sinalizada.
Ingressos
Valor do ingresso | R$ |
Nacional | 5,00 |
Mercosul | 5,00 |
Estrangeiro | 5,00 |
Outros | 10,00 |
É necessário agendar visita para pernoitar. Consultar valores dos alojamentos.
Horário de visitação: 07:00 às 17:00 horas (exceto segundas)
Telefone: 38-99765621 e (38) 3531.3919
Onde ficar
O Parque possui uma das mais completas infraestruturas em unidades de conservação de Minas Gerais que inclui portaria, estacionamento e restaurante. O Centro de Visitantes possui um auditório para 70 pessoas, duas salas de reunião para 30 pessoas cada e uma sala para exposições.
Os doze alojamentos podem abrigar até 49 pessoas e a área de camping comporta até 15 barracas e possui quiosques, churrasqueiras, lavatório de vasilhames, vestiários e fonte de água potável.
Os alojamentos e a área de camping devem ser reservadas com antecedência junto à administração do parque.
Objetivos específicos da unidade
Proteger a fauna e a flora regionais, as nascentes dos rios e córregos da região, além de criar condições ao desenvolvimento de pesquisas e estudos.
Histórico
Em 1991 o Rio Preto foi declarado Rio de Preservação Permanente, concretizando o grande interesse da comunidade de São Gonçalo do Rio Preto. Esta ação culminou na necessidade de proteger sua nascente.
Em 01 de junho de 1994, foi publicado o Decreto nº 35.611 que criou oficialmente o Parque Estadual do Rio Preto, originalmente com 10.755 hectares. A abertura da unidade à visitação aconteceu em 2002. Em 2005, com o Decreto nº 44.175, de 20 de dezembro, a área do Parque foi ampliada.
A unidade de conservação reúne as terras das antigas fazendas Boleiras, Alecrim e Curral. Nessas fazendas eram exploradas atividades de pecuária de corte e extração de sempre-vivas, garimpo e coleta de frutos silvestres.
A história da unidade de conservação está ligada às lendas e mitos dessa antiga área de mineração. Na área, segundo relatos, se escondiam escravos fugidos que conheciam bem suas matas e rochas por haverem trabalhado na construção da Estrada Real. Muitos conseguiram se safar das perseguições dos capitães-do-mato e se juntar a quilombos no interior da Bahia.
O Parque Estadual do Rio Preto foi o primeiro a receber o marco de referência da Estrada Real, que vai de Parati (RJ) até Diamantina.
Atrações
Entre os atrativos turísticos, destacam-se as cachoeiras do Crioulo e da Sempre Viva, as pinturas rupestres e os mirantes naturais que permitem aos visitantes observar toda a área da Unidade e do entorno.
Aspectos naturais
O Parque Estadual do Rio Preto está localizado no município de São Gonçalo do Rio Preto, distante 70 Km de Diamantina. Está inserido no complexo da Serra do Espinhaço. Possui um relevo acidentado repleto de rochas de quartzo que formam belíssimos painéis.
Com uma área total de 12.184,3255 hectares, a unidade de conservação abriga diversas nascentes, dentre as quais se destaca a do rio Preto, um dos mais importantes afluentes do Araçuaí, por sua vez afluente do Rio Jequitinhonha. Os recursos hídricos privilegiados favorecem a formação de cachoeiras, piscinas naturais, corredeiras, sumidouros, canions e praias fluviais com areias brancas.
Relevo e clima
Fauna e flora
A cobertura vegetal do Parque é composta, na maior parte, por cerrado e campos de altitude. São inúmeras as espécies vegetais existentes na área, com destaque para o monjolo, pau pereira, candeia, sucupira, pau d´óleo, peroba, ipê, araticum, carvalho e várias espécies de sempre-vivas.
A fauna é igualmente rica, com a presença de diversas espécies ameaçadas de extinção como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, o tatu canastra e a jaguatirica.
Problemas e ameaças
Fontes
Página do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF)
Página no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC)