Mudanças entre as edições de "Estação Ecológica Serra das Araras"

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|Location=A estação ecologica Serra das Araras é um Unidade de Conservação pertecente a categoria de proteção integral. sua localização abrange os  municípios de Cárceres e Porto Estrela e Barra dos Bugres no estado de Mato Grosso.
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Sua área é de 27.159,71 hectares e situa-se no bioma Cerrado.
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|How to get there=O acesso é feito a partir de Cuiabá pelas BR-163/364. Percorre-se aproximadamente 75 Km de estrada asfaltada até a cidade de Jangada, segue-se então pela MT-246 por mais 80 Km até 5 Km antes de Barra do Bugres. De Barra do Bugres, pela MT-343, mais 80 Km em estrada de terra até Cáceres. De Cáceres até a comunidade de Salobra Grande, mais 6 Km até a sede da unidade.
 
|Where to stay=Hotel Itatiaia
 
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Morada : Rua Sebastiao Barreto, 338, Tangara da Serra Distância : 83.1 km  
 
Morada : Rua Sebastiao Barreto, 338, Tangara da Serra Distância : 83.1 km  
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5. Conservar o patrimônio histórico/cultural representado pelas ruínas e inscrições rupestres.
 
5. Conservar o patrimônio histórico/cultural representado pelas ruínas e inscrições rupestres.
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|History=O patrimônio cultural material e imaterial da região da Esec da Serra das Araras tem origem em tempos remotos cujo histórico antropológico é, na maioria das vezes, desconhecido. O que se conhece hoje são alguns registros de inscrições e pinturas rupestres ainda não catalogadas ou datadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) que são testemunho dessa ocupação pretérita. Pouquíssimos estudos etnológicos descreveram algumas comunidades (Sonoda, 1991; Passos et al, 2011; Amorozoet al, 2011). Perpassa também toda história das comunidades “morroquianas” que vivem ou viveram na Província Serrana (morraria), palco de lutas, violência e usurpação de suas terras por grileiros vindos de outras regiões do país, testemunhos da “reocupação” da região. Descentes dos negros e dos índios que habitavam a região da Esec da Serra das Araras, originaram uma típica população conhecida como “marroquianos”. Esses habitantes ocupavam as regiões entre os vales, chamadas de “bocaina” (atualmente parte nesta área é da Fazenda Bocaina e parte da Esec da Serra das Araras), os quais eram compostos por 17 famílias, que se instalaram na área a cerca de 80 anos. Essas famílias foram obrigadas a sair da fazenda que mais tarde veio ser inserida na Esec da Serra das Araras e ocuparam quatro comunidades que circundam a unidade de conservação: Sete Barreiro, Novo Oriente, Salobinha e Saloba Grande (Sonoda, 1991). Em decorrência dos processos de reestruturação fundiária e, por conseguinte, da dimensão socioenômica da região onde as comunidades tradicionais estão inseridas, passou a fazer parte de sua realidade a migração dos jovens para áreas urbanas a procura de trabalho e estudos, essa migração tem causado o envelhecimento dessas comunidades e a perda do modo de vida tradicional de seus moradores, essa é uma preocupação muito comum nos relatos de seus anciões. A principal fonte de renda das famílias é oriunda de atividades agrícolas, sendo que as aposentadorias e auxílios governamentais, como Bolsa Família, também são fontes de renda importantes para os moradores da região. Alguns moradores das comunidades próximas a Esec da Serra das Araras mantêm a tradição de fazer festas em homenagem a Santos, como a festa de São Sebastião, Nossa Senhora de Fátima, São Pedro e Nossa Senhora Aparecida.
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Em todas as festas, além da tradicional reza e procissão com os Santos, há danças tradicionais como o Cururu, dançado e cantado apenas pelos homens, e São Gonçalo, onde homens e mulheres dançam. Instrumentos matogrossenses típicos como a viola de cocho e o ganza acompanham as danças. Muitas das festas de Santo que eram tradicionais nas comunidades acabaram com o passar do tempo, por diferentes motivos como: o festeiro ter se mudado do povoado, por ter falecido e nenhum parente ter dado continuidade a tradição, ou por eles terem mudado de religião.
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|Features=As atrações da unidade de conservação incluem: as "Gargantas" do Rio Jauquara; ainda é possível tomar um banho no rio e fazer flutuação para observar os peixes presentes na região; cachoeira, cavernas e pinturas rupestres no topo da Serra Grande são outros atrativos da UC.
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|Natural aspects=Dentro da Esec existe um grande potencial espeleológico. Além das cavernas já localizadas, como mencionadas anteriormente, há chances de se encontrar novas cavidades naturais no interior da unidade, sendo sugeridas expedições em seu interior para encontrá-las, validá-las, descrevê-las, sendo de bom apreço à comunidade científica.
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A Unidade de Conservação conta, essencialmente, com solos do tipo Latossolo e Areia Quartzosa. Seu Horizonte A é moderado e de caráter álico ou distrófico e textura demasiadamente variável.
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A principal Bacia que incidente na região é a do Rio Salobro, que é uma das nove bacias que compõem a Bacia do Paraguai/Jauquara. Localizada na margem esquerda do rio Paraguai, o Salobro nasce no interior da unidade de conservação e tem como principais afluentes os córregos Camarinha, Miranda, Pedro, Ribeirão,
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Salobinha, Três Ribeirões, com nascentes no interior da UC; e Cajurú, Córrego Velho, Fundo,
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Quilombo e Pacova do Eugênio, esses com nascentes fora da unidade de conservação.
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As alterações antrópicas sobre a vegetação natural da bacia também podem ter impactos
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hidrológicos. Diante disso, a Esec da Serra das Araras é uma importante unidade que contribui
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para conservação dos recursos hídricos da região de planalto, já que protege no seu interior, parte
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da bacia do Rio Salobro com as nascentes deste e de alguns dos seus principais afluentes. Caso haja variações na qualidade da água e no regime hidrológico do Planalto em que se localiza, podem haver impactos consideráveis na região alagada do Pantanal.
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|Geography and climate=Clima: É do tipo tropical quente semi-úmido, com 4 a 5 meses de seca. A temperatura anual média é em torno de 24º C e a pluviosidade de 1.400 a 1.500 mm/anuais.
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Relevo: O relevo caracteriza-se pela predominância de vastas superfícies de aplainamentos, modeladas em estrutura geológica diferenciada cristalina e sedimentar, altitudes médias de 400 a 1.000 m e são muito características as Serras e Chapadões na região.
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|Fauna and flora=Vegetação: A estimativa percentual de cada tipo de vegetação em relação a área da unidade resume-se em, 50% de Cerrado, 40% de Matas, 5% de Capoeiras, 4% de Campos e cerca de 1% de Várzeas e Veredas. A fauna da região é bastante numerosa, sendo representada pelo porco-do-mato, onça-pintada, cotia, tatu, capivara, cachorro-do-mato etc. A avifauna é muito rica e destacamos a presença de araras azuis, pardais, siriemas e a raríssima rolinha-do-planalto-central, entre outras.
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Serra das Araras serve de refúgio para a Rolinha-do-planalto (Columbina cyanopis), uma espécie rara, endêmica do Brasil e que, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), encontra-se em Perigo Crítico de Extinção.Há muito poucos registros de ocorrências desta ave em outras regiões do Brasil. A destruição massiva do Cerrado Brasileiro, através da formação de pastagens para pecuária, agricultura e queimadas anuais, são as causas mais importantes para a destruição do habitat da Rolinha-do-planalto e a principal ameaça à existência desta espécie rara.Não se sabe quais são os motivos para a raridade histórica desta espécie, visto que, até recentemente, havia largas áreas de habitats potencialmente apropriados para esta ave.
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|Threats and problems=Como em vários outros locais, esta Esec também já sofreu com focos de incêndios e queimadas. Antes da sua criação, em 1982,  o uso do fogo para manejo de pastagens e em atividades agrícolas era mais desenfreado, já que não havia grandes preocupações com suas consequências. Após sua criação, as queimadas ainda continuaram sendo um problema, mas entre 1991 e 2001, foram instaurados programas de prevenção ao fogo para amenizar a situação. Apesar de muitas vezes o fogo surgir a partir de queimadas nos arredores da Unidade de Conservação, grande parte dos incêndios são iniciados no seu interior. Como ferramenta de combate ao fogo, existe a identificação de focos de fogo por satélite, entretanto, nem sempre os equipamentos captam essa incidência, sendo o trabalho de campo essencial dentro zona conservada.
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A relação com a comunidade do entorno é majoritariamente harmônica, não havendo conflitos fundiários e nem pressões de interesse. Existe a caça no entorno do parque para subsistência, o que seria apenas uma preocupação primária. Entretanto, há registros de caça predatória no seu interior, sendo que os indivíduos entram pelas áreas mais remotas dos limites delimitados, portanto nunca houve flagrante em épocas de fiscalização. Segundo alguns moradores da região indagados sobre a questão, os animais mais caçados por estes transgressores são veados, tatus e pacas.
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Em relação à fauna local em geral, é de suma importância que haja atenção especial nas regiões fronteiriças da Esec, já que o tráfico de animais pode ameaçar de forma significante a biota local.
 
|Sources=ICMBIO. Estação Ecológica Serra das Araras. Brasília, 21 jun. 2019. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/plano-de-manejo/dcom_plano_de_manejo_Esec_Serra_das_Araras.pdf. Acesso em: 21 jun. 2019
 
|Sources=ICMBIO. Estação Ecológica Serra das Araras. Brasília, 21 jun. 2019. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/plano-de-manejo/dcom_plano_de_manejo_Esec_Serra_das_Araras.pdf. Acesso em: 21 jun. 2019
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MUNICÍPIO DE PORTO ESTRELA. Município de Porto Estrela. Mato Grosso, 2012. Disponível em: https://www.cidade-brasil.com.br/municipio-porto-estrela.html. Acesso em: 21 jun. 2019
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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO BRASIL. Unidades de Conservação no Brasil/Instituto Socioambiental . Disponível em : https://uc.socioambiental.org/arp/613. Acesso em: 26 jun. 2019
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BirdLife International (2012) Species factsheet: IUCN Red List for Columbina cyanopi (em inglês). BirdLife International. 6 de abril de 2012. Disponível em : http://www.birdlife.org/datazone/speciesfactsheet.php?id=2568&m=1. Acesso em: 26 jun. 2019
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Blue-eyed Ground-dove Columbina cyanopis. BirdLife International (2012) Species factsheet (em inglês). BirdLife International. Disponível em: http://www.birdlife.org/datazone/speciesfactsheet.php?id=2568 . Acesso em : 26 de jun de 2019
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Ambientes Brasil. Unidades de Conservação, Estação Ecológica Serra das Araras. 30 de Jun. 2019. Disponível em: https://ambientes.ambientebrasil.com.br/unidades_de_conservacao/estacao_ecologica/estacao_ecologica_serra_das_araras.html. Acessado em: 30 de Jun, 2019.
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|Historic=O patrimônio cultural material e imaterial da região da Esec da Serra das Araras tem origem em tempos remotos cujo histórico antropológico é, na maioria das vezes, desconhecido. O que se conhece hoje são alguns registros de inscrições e pinturas rupestres ainda não catalogadas ou datadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) que são testemunho dessa ocupação pretérita. Pouquíssimos estudos etnológicos descreveram algumas comunidades (Sonoda, 1991; Passos et al, 2011; Amorozoet al, 2011). Perpassa também toda história das comunidades “morroquianas” que vivem ou viveram na Província Serrana (morraria), palco de lutas, violência e usurpação de suas terras por grileiros vindos de outras regiões do país, testemunhos da “reocupação” da região. Descentes dos negros e dos índios que habitavam a região da Esec da Serra das Araras, originaram uma típica população conhecida como “marroquianos”. Esses habitantes ocupavam as regiões entre os vales, chamadas de “bocaina” (atualmente parte nesta área é da Fazenda Bocaina e parte da Esec da Serra das Araras), os quais eram compostos por 17 famílias, que se instalaram na área a cerca de 80 anos. Essas famílias foram obrigadas a sair da fazenda que mais tarde veio ser inserida na Esec da Serra das Araras e ocuparam quatro comunidades que circundam a unidade de conservação: Sete Barreiro, Novo Oriente, Salobinha e Saloba Grande (Sonoda, 1991). Em decorrência dos processos de reestruturação fundiária e, por conseguinte, da dimensão socioenômica da região onde as comunidades tradicionais estão inseridas, passou a fazer parte de sua realidade a migração dos jovens para áreas urbanas a procura de trabalho e estudos, essa migração tem causado o envelhecimento dessas comunidades e a perda do modo de vida tradicional de seus moradores, essa é uma preocupação muito comum nos relatos de seus anciões. A principal fonte de renda das famílias é oriunda de atividades agrícolas, sendo que as aposentadorias e auxílios governamentais, como Bolsa Família, também são fontes de renda importantes para os moradores da região. Alguns moradores das comunidades próximas a Esec da Serra das Araras mantêm a tradição de fazer festas em homenagem a Santos, como a festa de São Sebastião, Nossa Senhora de Fátima, São Pedro e Nossa Senhora Aparecida.
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Em todas as festas, além da tradicional reza e procissão com os Santos, há danças tradicionais como o Cururu, dançado e cantado apenas pelos homens, e São Gonçalo, onde homens e mulheres dançam. Instrumentos matogrossenses típicos como a viola de cocho e o ganza acompanham as danças. Muitas das festas de Santo que eram tradicionais nas comunidades acabaram com o passar do tempo, por diferentes motivos como: o festeiro ter se mudado do povoado, por ter falecido e nenhum parente ter dado continuidade a tradição, ou por eles terem mudado de religião.
 
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Edição atual tal como às 23h16min de 12 de julho de 2019



Estação Ecológica Serra das Araras
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Mato Grosso
Município: Porto Estrela
Categoria: Estação Ecológica
Bioma: Cerrado
Área: 28.637,44 hectares
Diploma legal de criação: Dec nº 87.222 de 31 de maio de 1982
Coordenação regional / Vinculação: CR10 – Cuiabá
Contatos: (61) 3103-9965

Localização

A estação ecologica Serra das Araras é um Unidade de Conservação pertecente a categoria de proteção integral. sua localização abrange os municípios de Cárceres e Porto Estrela e Barra dos Bugres no estado de Mato Grosso. Sua área é de 27.159,71 hectares e situa-se no bioma Cerrado.

Como chegar

O acesso é feito a partir de Cuiabá pelas BR-163/364. Percorre-se aproximadamente 75 Km de estrada asfaltada até a cidade de Jangada, segue-se então pela MT-246 por mais 80 Km até 5 Km antes de Barra do Bugres. De Barra do Bugres, pela MT-343, mais 80 Km em estrada de terra até Cáceres. De Cáceres até a comunidade de Salobra Grande, mais 6 Km até a sede da unidade.

Ingressos

Onde ficar

Hotel Itatiaia Morada : Rua Sebastiao Barreto, 338, Tangara da Serra Distância : 83.1 km O Hotel Itatiaia está localizado em Tangará da Serra, a 200 m do centro. A propriedade oferece acomodações decoradas com simplicidade, Wi-Fi gratuito e estacionamento gratuito no local. Todos os quartos dispõem de uma mesa, uma TV e um guarda-roupa. Alguns também oferecem ar-condicionado e um frigobar. Um buffet de café da manhã é servido diariamente no refeitório. A cachoeira Salto das Nuvens está situada a apenas 26 km da propriedade, enquanto o Salto Maciel fica a 35 km de distância. Já a aldeia Formosa está localizada a 60 km do local. A Estação Rodoviária de Tangará da Serra fica a apenas 150 m do Hotel Itatiaia. O Aeroporto Marechal Rondon está a 236 km de distância.


Delcas Hotel Tangara da Serra Morada : Rua Manoel Dionisio Sobrinho, 49-S, Tangara da Serra Distância : 83.4 km O Delcas está situado no centro de Tangará da Serra, no estado do Mato Grosso. Os hóspedes podem desfrutar de acesso Wi-Fi e estacionamento gratuitos e fácil acesso ao terminal de ônibus, a 150m de distância. Os quartos no Hotel Delcas Tangará da Serra apresentam pisos claros de parquete e móveis em cores claras. Todos estão equipados com ar condicionado e TV satélite. Alguns quartos têm mini-bar. Um café da manhã variado em estilo buffet com especialidades de milho doce, bolo de mandioca recém-assado ​​e sucos naturais é servido diariamente. Para o jantar, o hotel fica apenas 3 quarteirões do Bosque, que oferece vários restaurantes. O Delcas Hotel Tangará da Serra fica a apenas 2 quarteirões da igreja principal da cidade, e a 3 quarteirões da prefeitura. Há um business center disponível para uso dos hóspedes.

Riviera Pantanal Hotel Morada : Rua General Osório, 540, Cáceres Distância : 96.9 km O Riviera Pantanal Hotel localiza-se a 2 km do centro de Cáceres e da Estação de Autocarros. Dispõe de acomodações práticas com um buffet de pequeno-almoço diário, assim como acesso Wi-Fi e um estacionamento gratuitos.

Village Hotel Morada : Av. São Luiz, 1399, Cáceres Distância : 98.7 km Situado a 5 minutos de carro do Centro da Cidade de Cáceres, o Village Hotel disponibiliza uma piscina exterior, buffet de pequeno-almoço gratuito e quartos com ar condicionado. Dispõe de acesso Wi-Fi gratuito em todas as áreas.

Hôtel proche : Ancora Pantanal Ancora Pantanal Morada : Rodovia BR-364, km 0,5 - Trevo do Lagarto, Várzea Grande Distância : 115.3 km Localizado a 15 km do estádio de futebol de 2014, o Ancora Pantanal apresenta instalações modernas com acesso Wi-Fi gratuito e está a 12 km do Aeroporto Internacional Marechal Rondon.

Objetivos específicos da unidade

Os objetivos específicos da Esec da Serra das Araras foram definidos com base na Lei n.º 9.985/2000 (Brasil, 2000), que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) e que define para as Estações Ecológicas, UC do grupo de proteção integral, a função de preservação da natureza e a pesquisa científica, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos na Lei. 141

Além desta base legal, os objetivos específicos foram definidos com base no resultado do diagnóstico da UC, destacando a ocorrência das espécies raras, migratórias, endêmicas, ameaçadas de extinção e os ambientes alvos de conservação, tais como os sítios históricos, arqueológicos ou paleontológicos, amostras representativas dos ecossistemas protegidos, formações geológicas ou geomorfológicas, belezas cênicas e outros atributos.

Considerando estes aspectos foram definidos para a Esec da Serra das Araras os seguintes objetivos específicos:

1. Proteger parte da Província Serrana, formação bem preservada de ligação entre o Bioma Amazônico e Pantanal, localizado no Cerrado.

2. Contribuir para a conservação da bacia do rio Salobra, uma das sub-bacias que compõe a bacia do Rio Paraguai. Além de proteger as áreas de drenagens e recarga da margem esquerda do Rio Jauquara e Nascentes do Rio Cachoeirinha, outra importante bacia do Rio Paraguai.

3. Proteger as diferentes fitofisionomias do Cerrado existentes na Esec e região, tais como: campo-limpo, sujo e rupestre; parque-cerrado; cerrado-sensu-strictu e rupestre; vereda; cerradão; mata-ciliar; mata-de-galeria; mata-seca-semidecídua, e decídua além de remanescentes naturais de floresta ombrófila densa, formação típica do bioma amazônico.

4. Contribuir para proteção de populações viáveis das espécies da fauna e flora, especialmente as com algum grau de ameaça de extinção, como Myracrodron urundeuva (“aroeira”), Swietenia macrophylla (“mogno”), Tigrisoma fasciatum (“socó-boi-escuro”), Myrmecophaga tridactyla (“tamanduá-bandeira”), Priodontes maximus (“tatu-canastra”) e o Leopardus colocolo (“gato-palheiro”); as espécies endêmicas do Cerrado, como Ameerega braccata (“ranzinha”), Phyllomedusa azurea (“perereca-verde”), Hoplocercus spinosus (“lagartovíbora”), Suiriri islerorum (“suiriri-da-chapada”); e àquelas migratórias, como o Acestrorhynchus pantaneiro (“peixe-cachorra”), Brycon hillarii (“piraputanga”), Tringa solitaria (“maçarico-solitário”) Chordeiles minor (“bacurau-norte-americano”), que tem a Esec da Serra das Araras como área de ocupação.

5. Conservar o patrimônio histórico/cultural representado pelas ruínas e inscrições rupestres.

Histórico

O patrimônio cultural material e imaterial da região da Esec da Serra das Araras tem origem em tempos remotos cujo histórico antropológico é, na maioria das vezes, desconhecido. O que se conhece hoje são alguns registros de inscrições e pinturas rupestres ainda não catalogadas ou datadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) que são testemunho dessa ocupação pretérita. Pouquíssimos estudos etnológicos descreveram algumas comunidades (Sonoda, 1991; Passos et al, 2011; Amorozoet al, 2011). Perpassa também toda história das comunidades “morroquianas” que vivem ou viveram na Província Serrana (morraria), palco de lutas, violência e usurpação de suas terras por grileiros vindos de outras regiões do país, testemunhos da “reocupação” da região. Descentes dos negros e dos índios que habitavam a região da Esec da Serra das Araras, originaram uma típica população conhecida como “marroquianos”. Esses habitantes ocupavam as regiões entre os vales, chamadas de “bocaina” (atualmente parte nesta área é da Fazenda Bocaina e parte da Esec da Serra das Araras), os quais eram compostos por 17 famílias, que se instalaram na área a cerca de 80 anos. Essas famílias foram obrigadas a sair da fazenda que mais tarde veio ser inserida na Esec da Serra das Araras e ocuparam quatro comunidades que circundam a unidade de conservação: Sete Barreiro, Novo Oriente, Salobinha e Saloba Grande (Sonoda, 1991). Em decorrência dos processos de reestruturação fundiária e, por conseguinte, da dimensão socioenômica da região onde as comunidades tradicionais estão inseridas, passou a fazer parte de sua realidade a migração dos jovens para áreas urbanas a procura de trabalho e estudos, essa migração tem causado o envelhecimento dessas comunidades e a perda do modo de vida tradicional de seus moradores, essa é uma preocupação muito comum nos relatos de seus anciões. A principal fonte de renda das famílias é oriunda de atividades agrícolas, sendo que as aposentadorias e auxílios governamentais, como Bolsa Família, também são fontes de renda importantes para os moradores da região. Alguns moradores das comunidades próximas a Esec da Serra das Araras mantêm a tradição de fazer festas em homenagem a Santos, como a festa de São Sebastião, Nossa Senhora de Fátima, São Pedro e Nossa Senhora Aparecida. Em todas as festas, além da tradicional reza e procissão com os Santos, há danças tradicionais como o Cururu, dançado e cantado apenas pelos homens, e São Gonçalo, onde homens e mulheres dançam. Instrumentos matogrossenses típicos como a viola de cocho e o ganza acompanham as danças. Muitas das festas de Santo que eram tradicionais nas comunidades acabaram com o passar do tempo, por diferentes motivos como: o festeiro ter se mudado do povoado, por ter falecido e nenhum parente ter dado continuidade a tradição, ou por eles terem mudado de religião.

Atrações

As atrações da unidade de conservação incluem: as "Gargantas" do Rio Jauquara; ainda é possível tomar um banho no rio e fazer flutuação para observar os peixes presentes na região; cachoeira, cavernas e pinturas rupestres no topo da Serra Grande são outros atrativos da UC.

Aspectos naturais

Dentro da Esec existe um grande potencial espeleológico. Além das cavernas já localizadas, como mencionadas anteriormente, há chances de se encontrar novas cavidades naturais no interior da unidade, sendo sugeridas expedições em seu interior para encontrá-las, validá-las, descrevê-las, sendo de bom apreço à comunidade científica. A Unidade de Conservação conta, essencialmente, com solos do tipo Latossolo e Areia Quartzosa. Seu Horizonte A é moderado e de caráter álico ou distrófico e textura demasiadamente variável. A principal Bacia que incidente na região é a do Rio Salobro, que é uma das nove bacias que compõem a Bacia do Paraguai/Jauquara. Localizada na margem esquerda do rio Paraguai, o Salobro nasce no interior da unidade de conservação e tem como principais afluentes os córregos Camarinha, Miranda, Pedro, Ribeirão, Salobinha, Três Ribeirões, com nascentes no interior da UC; e Cajurú, Córrego Velho, Fundo, Quilombo e Pacova do Eugênio, esses com nascentes fora da unidade de conservação. As alterações antrópicas sobre a vegetação natural da bacia também podem ter impactos hidrológicos. Diante disso, a Esec da Serra das Araras é uma importante unidade que contribui para conservação dos recursos hídricos da região de planalto, já que protege no seu interior, parte da bacia do Rio Salobro com as nascentes deste e de alguns dos seus principais afluentes. Caso haja variações na qualidade da água e no regime hidrológico do Planalto em que se localiza, podem haver impactos consideráveis na região alagada do Pantanal.

Relevo e clima

Clima: É do tipo tropical quente semi-úmido, com 4 a 5 meses de seca. A temperatura anual média é em torno de 24º C e a pluviosidade de 1.400 a 1.500 mm/anuais. Relevo: O relevo caracteriza-se pela predominância de vastas superfícies de aplainamentos, modeladas em estrutura geológica diferenciada cristalina e sedimentar, altitudes médias de 400 a 1.000 m e são muito características as Serras e Chapadões na região.

Fauna e flora

Vegetação: A estimativa percentual de cada tipo de vegetação em relação a área da unidade resume-se em, 50% de Cerrado, 40% de Matas, 5% de Capoeiras, 4% de Campos e cerca de 1% de Várzeas e Veredas. A fauna da região é bastante numerosa, sendo representada pelo porco-do-mato, onça-pintada, cotia, tatu, capivara, cachorro-do-mato etc. A avifauna é muito rica e destacamos a presença de araras azuis, pardais, siriemas e a raríssima rolinha-do-planalto-central, entre outras. Serra das Araras serve de refúgio para a Rolinha-do-planalto (Columbina cyanopis), uma espécie rara, endêmica do Brasil e que, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), encontra-se em Perigo Crítico de Extinção.Há muito poucos registros de ocorrências desta ave em outras regiões do Brasil. A destruição massiva do Cerrado Brasileiro, através da formação de pastagens para pecuária, agricultura e queimadas anuais, são as causas mais importantes para a destruição do habitat da Rolinha-do-planalto e a principal ameaça à existência desta espécie rara.Não se sabe quais são os motivos para a raridade histórica desta espécie, visto que, até recentemente, havia largas áreas de habitats potencialmente apropriados para esta ave.

Problemas e ameaças

Como em vários outros locais, esta Esec também já sofreu com focos de incêndios e queimadas. Antes da sua criação, em 1982, o uso do fogo para manejo de pastagens e em atividades agrícolas era mais desenfreado, já que não havia grandes preocupações com suas consequências. Após sua criação, as queimadas ainda continuaram sendo um problema, mas entre 1991 e 2001, foram instaurados programas de prevenção ao fogo para amenizar a situação. Apesar de muitas vezes o fogo surgir a partir de queimadas nos arredores da Unidade de Conservação, grande parte dos incêndios são iniciados no seu interior. Como ferramenta de combate ao fogo, existe a identificação de focos de fogo por satélite, entretanto, nem sempre os equipamentos captam essa incidência, sendo o trabalho de campo essencial dentro zona conservada.

A relação com a comunidade do entorno é majoritariamente harmônica, não havendo conflitos fundiários e nem pressões de interesse. Existe a caça no entorno do parque para subsistência, o que seria apenas uma preocupação primária. Entretanto, há registros de caça predatória no seu interior, sendo que os indivíduos entram pelas áreas mais remotas dos limites delimitados, portanto nunca houve flagrante em épocas de fiscalização. Segundo alguns moradores da região indagados sobre a questão, os animais mais caçados por estes transgressores são veados, tatus e pacas.

Em relação à fauna local em geral, é de suma importância que haja atenção especial nas regiões fronteiriças da Esec, já que o tráfico de animais pode ameaçar de forma significante a biota local.

Fontes

ICMBIO. Estação Ecológica Serra das Araras. Brasília, 21 jun. 2019. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/plano-de-manejo/dcom_plano_de_manejo_Esec_Serra_das_Araras.pdf. Acesso em: 21 jun. 2019

MUNICÍPIO DE PORTO ESTRELA. Município de Porto Estrela. Mato Grosso, 2012. Disponível em: https://www.cidade-brasil.com.br/municipio-porto-estrela.html. Acesso em: 21 jun. 2019

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO BRASIL. Unidades de Conservação no Brasil/Instituto Socioambiental . Disponível em : https://uc.socioambiental.org/arp/613. Acesso em: 26 jun. 2019

BirdLife International (2012) Species factsheet: IUCN Red List for Columbina cyanopi (em inglês). BirdLife International. 6 de abril de 2012. Disponível em : http://www.birdlife.org/datazone/speciesfactsheet.php?id=2568&m=1. Acesso em: 26 jun. 2019

Blue-eyed Ground-dove Columbina cyanopis. BirdLife International (2012) Species factsheet (em inglês). BirdLife International. Disponível em: http://www.birdlife.org/datazone/speciesfactsheet.php?id=2568 . Acesso em : 26 de jun de 2019

Ambientes Brasil. Unidades de Conservação, Estação Ecológica Serra das Araras. 30 de Jun. 2019. Disponível em: https://ambientes.ambientebrasil.com.br/unidades_de_conservacao/estacao_ecologica/estacao_ecologica_serra_das_araras.html. Acessado em: 30 de Jun, 2019.